sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Engenharia de Segurança no Trabalho e Indicadores de Segurança

Fonte: Google

 Uma das preocupações da Engenharia de Segurança é prevenir acidentes de trabalho, adequando os postos de trabalho, seguindo as recomendações legais melhorando assim, a qualidade de vida dos trabalhadores. 

Essas ações preventivas evitam ou minimizam que o trabalhador adquira doenças ocupacionais no desenvolvimento de suas atividades, bem como previne acidentes do trabalho.

 O atual cenário organizacional e empresarial exige gestores que apresentem uma postura adequada frente aos desafios que a segurança e a saúde do trabalho, lhes impõe. 

Ter um sistema de gestão na área de segurança e saúde ocupacional, proporciona à empresa impactos positivos em seu negócio. Cumprir os requisitos referentes à segurança e à saúde ocupacional tornam-se aspectos chaves para as empresas, pois apontam a sua preocupação com a responsabilidade social.

Assim, implantar indicadores de segurança do trabalho, para que as empresas façam uma melhor gestão de seus processos produtivos, respeitando, e, muitas vezes indo além da legislação trabalhista vigente, é um caminho para melhorar a gestão empresarial.

Diante deste contexto, as empresas que possuem um sistema de gestão da saúde e segurança do trabalho, permite que reduzam o número de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, além de proporcionar melhoria nas condições de trabalho dos funcionários. 

Os indicadores de segurança do trabalho são instrumentos que se utilizam de dados estatísticos para medir ou dimensionar eventos e também são utilizados para medir o desempenho de um sistema de gestão ocupacional. 

Sua importância está na capacidade de mostrar como está a segurança, a prevenção e a gestão no ambiente de trabalho. Os indicadores podem ser proativos ou reativos. 

Assim, após este estudo e uma livre análise do tema estudado, sugere-se às empresas utilizarem os seguintes indicadores proativos: 

a) controlar a utilização de EPI e EPC - Equipamento de Proteção Individual/Coletiva; 

b) identificar os riscos inerentes à operação; instalar CIPA e controlar número de membros;

c) implantar e medir frequência das auditorias nos sistemas de risco; 

d) implantar reuniões para tratar assuntos de segurança; 

e) medir os níveis de exposição aos riscos físicos, químicos e biológicos; 

f) medir quantidade de manutenções preventivas nos equipamentos; 

g) promover treinamentos periódicos aos funcionários. 

Como indicadores reativos, sugere-se: 

a) medir quantidade de dias sem acidentes de trabalho; 

b )medir quantidade de atos inseguros; 

c) medir número de incidentes; 

d) medir número de acidentes; 

e) medir número de afastamentos; 

f) medir quantidade de afetados por doenças ocupacionais; 

g) medir ocorrências somente com danos materiais; 

h) medir absenteísmo relacionado à doenças. 

Assim, com a implementação desses indicadores os gestores terão capacidade de tomar decisões mais assertivas, em relação a integridade do meio ambiente e a segurança ocupacional de todos os envolvidos nos processos.

Colaboraram com o estudo: Bruna Rigon, Bianca Chaves, Iasmim Teixeira e Sarah Rabaioli.

28 agosto de 2020
Professor Mario Fernando Mello
Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas
UFSM

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